segunda-feira, 29 de junho de 2009

VIVER DESPENTEADA


Hoje aprendi que é preciso deixar que a Vida te despenteie,
por isso decidi aproveitar a vida com mais intensidade...
O mundo é louco, definitivamente louco...
O que é gostoso, engorda.
O que é lindo, custa caro.
O sol que ilumina o teu rosto, enruga.
E o que é realmente bom dessa vida, Despenteia...
- Fazer amor, despenteia.
- Rir às gargalhadas, despenteia.
- Viajar, voar, correr, entrar no mar, Despenteia...
- Tirar a roupa, despenteia.
- Beijar à pessoa amada, despenteia.
- Dançar até duvidar se foi boa idéia. Colocar aqueles saltos gigantes essa noite, deixa seu Cabelo irreconhecível...
- Então, como sempre, cada vez que nos Vejamos eu vou estar com o Cabelo Bagunçado...
Mas pode ter certeza que estarei passando pelo momento mais feliz da minha vida.
É a lei da vida:
Sempre vai estar mais Despenteada a mulher que decide ir no Primeiro carrinho da montanha russa, Que aquela que decide não subir.
Pode ser que me sinta tentada a ser uma Mulher impecável, toda arrumada por dentro E por fora. O aviso de páginas amarelas deste mundo. Exige boa presença: Arrume o cabelo, coloque, tire, compre, corra, emagreça, coma coisas saudáveis, caminhe direito, fique séria...
E talvez deveria seguir as instruções, mas quando vão me dar a ordem de ser feliz? Por acaso não se dão conta que para ficar Bonita eu tenho que me sentir bonita... A pessoa mais bonita que posso ser. O único que realmente importa é que ao me Olhar no espelho, veja a mulher que devo ser.
Por isso, minha recomendação a todas as mulheres: Entregue-se, Coma coisas gostosas, Beije, Abrace, Dance, Apaixone-se, Relaxe,Viaje, Pule, Durma tarde, Acorde cedo, Corra, Voe, Cante, Arrume-se para ficar linda, Arrume-se para ficar confortável, Admire a paisagem, Aproveite, e...
Acima de tudo, deixa a vida te despentear!!!
O pior que pode passar é que, rindo frente ao espelho, você precise se pentear de novo.
( autor desconhecido).

domingo, 28 de junho de 2009

O que sinto!


"O meu mundo não é como o dos outros,

quero demais, exijo demais;

há em mim uma sede de infinito,

uma angústia constante que eu nem mesma compreendo,

pois estou longe de ser uma pessoa;

sou antes uma exaltada,

com uma alma intensa,

violenta, atormentada,

uma alma que não se sente bem onde está,

que tem saudade;

sei lá de quê!"

(Florbela Espanca)

domingo, 21 de junho de 2009

Caindo da escada!


Nesta sexta-feira minha mãe após tomar seu banho pela manhã , caiu da escada, de acôrdo com ela não acendeu a luz do corredor e confundiu a entrada de seu quarto com a escada, eu a acudi e fomos para o hospital, saímos de lá com umas 15 chapas de seus ossos inteiros...foi um baita susto para mim e graças aos céus apenas muitas dores para ela... tremo só de imaginar o que poderia ter acontecido e como me sentiria.
Para que mais nada ocorra em minha casa ou na de quem vai ler este desabafo fui procurar na internet fotos e artigos de casa segura para crianças e idosos e encontrei informações interessantes:

Casa Segura para Idosos

Quarto de dormir: a cama deve ter cabeceira que sirva de apoio. Antes de levantar, sente na beira da cama e apoie os pés no chão para evitar tontura,interruptor deve estar próximo à cama,evitar tapetes.

Banheiro: os porta-objetos devem ser fixos. Use sabão líquido. Instale tomadas e interruptores em locais altos e secos. Use lente de aumento para ler bulas e marque o horário dos remédios, tapete de borracha, pia sem sifão (pé da pia),colocar barra de apoio no chuveiro,colocar antiderrapante no piso, evitar batente na porta.

Cozinha: na geladeira, as prateleiras devem estar numa altura que não exija que você abaixe nem levante muito os braços. Pratos e copos devem ser de plástico ou de metal. Utilize ferro com suporte fixo e controle automático de temperatura para evitar acidentes.

Sala de visita: os assentos das poltronas e dos sofás não devem ser muito macios. Evite objetos de decoração pesados e de vidro,evitar tapetes, evitar eletrônicos com fios longos,evitar obstáculos na passagem (mesas, cadeiras, armários), utilizar poltronas e sofás com braço, iluminação mais forte, móveis com bordas arredondadas;

Cores e iluminação: barras de apoio, portas e janelas devem ser de cores diferentes das da parede. Idosos precisam de 30% a mais de claridade, por isso a iluminação deve ser farta. O primeiro e o último degraus da escada podem ser marcados com cor contrastante.
Mais informações para uma casa segura neste site:

Depois de ler vários sites, percebi que tenho que fazer algumas adaptações por aqui:
-colocar um portão para fechar a abertura do corredor para escada isto evitará que mesmo no escuro qualquer um caia.
-o banheiro tem o piso lindo...mas...muito liso.
-a cama dela é baixa e não tem um abajur perto.
-pintar o primeiro e o último degrau é algo bem fácil de fazer.

Segunda-feira estarei pesquisando para saber quem poderá fazer estas pequenas e fáceis adaptações por aqui.

Por último vamos tentar ver vídeos assim como estes que achei no youtube para aprender a cair da escada com classe, mas se não surtir efeito pelo menos manteremos o bom humor afinal diz o dito popular:
"Rir é o melhor remédio" e quem sou eu para não acreditar na sabedoria popular.

http://www.youtube.com/watch?v=8Ky2hfD68uw&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=IN8pV9f-SF0


sábado, 6 de junho de 2009

O poder do amor!

Li esta reportagem no Jornal a folha de São Paulo e me emocionei, depois minha prima Noeli me mandou via email e resolvi compartilhar com vocês no blog.
A história da jornalista Silvia Zamboni e sua mãe nos dão uma mensagem de confiança no amor, com ele as estatísticas se tornam apenas números em uma folha, pois o amor, fé e a perseverança fazem verdadeiros milagres.



Marisa Cauduro/Folha Imagem

Foto de:Silvia Zamboni na praia


Ela poderia estar em coma
Silvia Zamboni, 40, surpreende os médicos ao levar uma vida normal com o cérebro danificado

GABRIELA CUPANIDA REPORTAGEM LOCAL
Há algumas semanas, ao passar por uma ressonância magnética, a jornalista catarinense Silvia Zamboni, 40, deixou o médico desconcertado: ele não podia acreditar que o cérebro que observava no monitor, com lesões seríssimas em áreas extensas, era o de uma pessoa absolutamente normal.O esperado seria encontrar alguém com sérias dificuldades para falar, caminhar ou comer. Ou até em estado vegetativo.Ele não estava errado. Cinco anos atrás, diante de imagens semelhantes, outros médicos nem acreditaram que ela sobreviveria ao acidente que sofrera. Seu carro havia se chocado contra uma árvore depois de ter sido fechado por um caminhão, numa noite chuvosa, no interior de Santa Catarina.Além do traumatismo craniano, ela tinha costelas quebradas, que haviam perfurado um pulmão. Uma orelha foi praticamente decepada. O socorro só veio após duas horas.A falta de oxigenação por conta da parada cardíaca havia deixado lesões graves e irreversíveis no cérebro. Os médicos que a atenderam diziam que a morte era questão de horas.Uma semana após completar 35 anos, em março de 2004, Silvia estava em coma profundo, no grau 3 da escala de Glasgow -o mais baixo-, que mede o nível de consciência após uma lesão cerebral. As estatísticas estavam contra ela -os médicos estimaram em 1% a chance de sobrevivência.Papel da mãeApesar da resistência dos profissionais, sua mãe, Marilda, resolveu levá-la a um centro maior, em Florianópolis. "Para que, se ela está quase morta?", ouviu de um deles. No outro hospital, escutou o mesmo prognóstico: caso a filha sobrevivesse, as chances de ficar em estado vegetativo eram enormes. Mas Marilda acreditava que ainda "havia esperança".Fazia três anos que mãe e filha não se viam, apesar de morarem na mesma cidade. O reencontro se deu na UTI.Nas visitas diárias ao hospital, sua mãe promoveu um bombardeio de estímulos. Fazia massagens em seu corpo com remédios homeopáticos, levou cremes e perfumes com os cheiros que ela conhecia, colou nas paredes fotos de todas as fases de sua vida e a logomarca da sua empresa, falava muito ao seu ouvido, sem parar de chamá-la pelo nome.Quando não estava lá, deixava fones com músicas e mensagens gravadas. "Escutava sons, mas não sabia o que significavam", diz Silvia, sobre o período em que esteve inconsciente. "Eu me lembro da voz da minha mãe me dando força." E de algumas frases soltas: "Não reage"; "não vai dar tempo".Durante quase dois meses, nada mudou. A mãe chegou a ouvir se não seria melhor "deixar a natureza seguir seu curso". Mas perto de completar o segundo mês em coma, Silvia começou a dar os primeiros sinais de recuperação, com alguns movimentos involuntários dos membros e a capacidade de manter a respiração e a pressão por alguns momentos, sem o auxílio de aparelhos. O coma ficou menos profundo.Quatro meses depois do acidente, os médicos avaliaram que já não havia nada mais a fazer no hospital. A vida havia se confirmado, diziam, mas Marilda teria um bebê para sempre. Silvia estava absolutamente dependente e sem a menor consciência de quem era. Em casa, foi atendida por profissionais como fonoaudióloga, enfermeiros e fisioterapeuta.História reescritaCom o apoio da equipe e da mãe, foi reaprendendo tudo, desde as ações mais básicas: andar, pronunciar palavras e, o mais difícil, abrir a boca e engolir. Depois, ainda precisou reaprender a ler, escrever e até reconhecer a função dos objetos mais simples, como o telefone.Ao longo dos meses, foi passando por todas as etapas de seu desenvolvimento e reescrevendo a própria história. Teve uma fase de birras para comer e de medos para dormir. "Eu estava exatamente como uma criança", diz. "Quando tiraram a sonda nasogástrica [pela qual era alimentada], passei a cheirar tudo, como um cachorro."Sem se lembrar de nada de sua vida antes do acidente, voltou a se interessar pelos assuntos que a motivavam e revelou os mesmos talentos de antes.Motivada pela mãe, estudou piano, apesar de não se lembrar de que quando criança tinha aprendido a tocar. Quis cozinhar e vender tortas, exatamente como tinha feito na adolescência. Ao mesmo tempo, ia resgatando suas memórias.Apesar de seu cérebro carregar as cicatrizes das lesões, hoje ela leva uma vida normal. Mora sozinha, namora, estuda, faz suas compras -só não voltou a trabalhar, ainda."É uma prova da plasticidade cerebral, em que os neurônios que sobreviveram encontram novos caminhos para se comunicar", diz o médico intensivista Thales Schott, que acompanhou sua recuperação.Na visão dele, os cuidados da mãe, que morreu após um AVC no ano passado, foram fundamentais. "Foi isso que resgatou a vida de Silvia", diz.Ainda há grandes lacunas de sua vida de que não lembra. "Hoje sou mais seletiva", afirma. Lembrar envolve um grande esforço mental, que ela não faz para acontecimentos que lhe causem tristeza.Há quem volte de experiências como essa dizendo que escolheu a vida. "Acho que minha mãe escolheu por mim, e eu correspondi." Hoje ela não faz planos para o futuro. "Ainda tenho muito o que recuperar."
Folha de São Paulo de 31 maio de 2009